terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Contra mim Valter Hugo Mãe 230 Páginas

 

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Sinopse

Valter Hugo Mãe recupera a infância e parte da adolescência e torna suas memórias os temas de sua literatura. Com a linguagem da crônica e o estilo que seus leitores bem conhecem, elementos autobiográficos se apresentam em sequenciamento, veiculados por linguagem de períodos curtos e compostos de capítulos também curtos, mas ricos em profundidade de reflexão e sinceridade com a própria história. A materialidade da palavra é a protagonista, e a grande lente pela qual seu autor aprende a ler o mundo.A infância retratada pelo escritor passeia por Portugal e sua história recente. Os marcos históricos são o fim do Império Colonial na África e a Revolução dos Cravos e seus desdobramentos. Estes fatos são pano de fundo e moldura para o retrato de um menino e sua mitologia particular. Também estão registradas as descobertas, o contato com o corpo, a relação com o irmão morto e a influência da cultura brasileira em Portugal. Está, sobretudo, o cotidiano, que traz os seus antídotos para as adversidades. Aqui, mais que a infância de um escritor, está uma formação de alguém que se arrisca a ver o mundo sob outra ótica.A obra mais pessoal de Valter Hugo MãeCapa com arte de Adriana Varejão e prefácio de Nélida Piñon


Toquinho - Aquarela (letra)


Letras
Numa folha qualquerEu desenho um sol amareloE com cinco ou seis retasÉ fácil fazer um castelo
Com o lápis em torno da mãoE me dou uma luvaE se faço choverCom dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tintaCai num pedacinho azul do papelNum instante imaginoUma linda gaivota a voar no céu
Vai voandoContornando a imensa curva, norte, sulVou com ela viajandoHavaí, Pequim ou IstambulPinto um barco à vela branco, navegandoÉ tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindoUm lindo avião rosa e grenáTudo em volta colorindoCom suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindoSereno indoE se a gente quiserEle vai pousar
Numa folha qualquerEu desenho um navio de partidaCom alguns bons amigosBebendo de bem com a vida
De uma América a outraEu consigo passar num segundoGiro um simples compassoE num círculo eu faço o mundo
Um menino caminhaE caminhando chega num muroE ali logo em frenteA esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronaveQue tentamos pilotarNão tem tempo, nem piedadeNem tem hora de chegarSem pedir licença, muda a nossa vidaE depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabeConhecer ou ver o que viráO fim dela ninguém sabeBem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarelaDe uma aquarelaQue um dia enfim descolorirá
Numa folha qualquerEu desenho um sol amarelo (que descolorirá)E com cinco ou seis retasÉ fácil fazer um castelo (que descolorirá)Giro um simples compassoE num círculo eu faço o mundo (que descolorirá)
Fonte: Musixmatch
Compositores: Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Antonio Pecci Filho / Marcus Vinicius Da Cruz De M. Moraes
Letras de Aquarela © Tonga Ed. Musical Ltda.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

 

Louise Brooks. Nada como começar por mostrar as maminhas


A sua sexualidade dúbia encantou os jornalistas de escândalos. A nudez que exibiu em fotografias trouxe-lhe dissabores. Confessou que nunca foi capaz de amar alguém nem de ser fiel, devendo-se a sua falta de empatia ao estupro de que foi vítima por parte de um vizinho canalha ainda na infância. Louise Brooks é a personagem…



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

A Honra Perdida de Katharina Blum de Heinrich Böll

  A Honra Perdida de Katharina Blum de Heinrich Böll é um romance que acompanha a drástica mudança na vida de Katharina Blum, uma governant...